Uma mata caída no teu terreno não te pertence

Caríssimos e baratíssimos,

Fico pensando: “porque me meter em roubada, né!?” Porque não ficar quieto e deixar este povo viver como gado, já que gostam tanto dar poder aos outros para obedecer depois as ordens absurdas de agentes políticos ou autoridades constituídas!? Parece que tenho vocação para procuram bronca ou assunto polêmico.

Digo isso porque hoje o assunto é muito querido por todos: Meio Ambiente. Ou seja, vespeiro sob fumaça.

A notícia do dia é que “Uma decisão do Conselho Estadual de Meio Ambiente de Santa Catarina (Consema) autorizou o aproveitamento da madeira das árvores derrubadas ou danificadas pelo ciclone extratropical ocorrido no Estado no dia 30 de junho. A Resolução nº 169, de 7 de julho, atende solicitação da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Santa Catarina (Faesc), que faz parte do Conselho”.

Você entendeu? Vou simplificar. Você tem um área de terra rural e lá, por lei, parte deve ser preservada. Nesta área, o vento derrubou algum material lenhoso e você, para poder usá-lo — seja para queimar no fogão à lenha, seja para vender, fazer cerca ou seja lá para o que for — TEM QUE PEDIR autorização para órgãos ambientais.

Moral da história: O que é seu, não é seu. Ponto final.

E porque isso ocorre? Porque a exceção vira regra (e vira lei) e todos são, ANTES QUE SE PROVE, CULPADOS por querer acabar com a mata virgem. Porque todos que tem propriedade querem mesmo é destruí-la inteira pra ganhar mais dinheiro.

Só quem não pensa pelo mal são o político (que faz a lei boazinha) e as autoridades encasteladas nos órgãos de regulamentação. O resto — nós, o povo — somos bandidos querendo nos aproveitar de tudo e todos. É a necessidade de SINALIZAÇÃO DE VIRTUDE E BONDADE dos políticos que gera este tipo de lei que só causa prejuízo a sociedade e perda das liberdades. E há várias leis assim por todos os cantos; esta é só uma que usei de exemplo.


Cláudio Toldo hoje é o diretor-editorial da Convivivm. Lecionou em duas universidades do Sul de Santa Catarina e tem experiência em diversos meios de comunicação, atuando na área de reportagem em jornalismo impresso, planejamento gráfico e editorial, jornalismo educacional, jornalismo empresarial, assessoria de imprensa, planejamento em comunicação e webjornalismo.

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