Mudança? Na minha área não!

Há uma notícia na internet que trata das demissões de artistas da Globo. Diz a chamada: “Após demissões em massa, atores da Globo fazem campanha pedindo veteranos na TV”.

Há semelhança no caso da imprensa. Comunicação boa é a profissional, com profissionais passados por faculdades de jornalismo. É aquela com anos de tradição em jornais, rádios e TVs. A nova comunicação feita nas redes sociais é fake news ou amadorismo sem compromisso com a verdade.

Vejam como são as coisas. Conservadorismo e tradição só é bom quando é no meu metiê. Quando é na área dos outros pode tudo. E melhor ainda que seja novo, pois “o progressismo só nos leva a coisas melhores”.

Roger Scruton, no livro Como Ser um Conservador, conta a história do seu pai que era um trabalhista (partido de esquerda) e atuava na área rural. Na época havia muitas mudanças na legislação inglesa e uma delas atingia a área em que seu pai trabalhava. Do dia pra noite ele começou a criticar as mudanças. “Como assim mudar o que fazemos e que dá certo”?

Moral da história: todos somos conservadores (e tradicionalistas) sobre aquilo que dominamos e relegamos às outras áreas o despeito e a necessidade de mudanças não testadas.

PS.: Como provocação, pergunte a um músico se ele troca o seu valvulado pelo amplificador transistorizado?

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