Precisaremos tomar as ruas para proibir a tirania sanitária!

Caríssimos e baratíssimos,

Apenas protestos em massa podem acabar com a tirania sanitária que se avizinha com a decisão pedante e assoberbada do STF em exigir passaporte de vacinas. A exigência ora para quem volta ao país é apenas mais um estágio neste jogo de poder que os iluminados togados e políticos progressistas (tomara que em último mandato) estão hoje vencendo.

Precisamos do povo na rua. Você leitor talvez nem lembre (pois tanta coisa acontece no acumular de várias 24 horas) que em 20 de março de 2021, pelo aniversário de um ano do primeiro bloqueio da covid-19 no mundo, pessoas em mais de 40 países tomaram as ruas (a imagem em destaque é na Sérvia) para se manifestar pacificamente contra as mentiras e medidas tirânicas sob a desculpa da pandemia. E houve protestos recentes novamente há poucas semanas.

Mas, que diabos, leitor, você há de convir comigo que parece que o recado não está chegando aos endereçados. Perceba que, não obstante os protestos, os que estão imbuídos do poder de decidir e agir – poder este dado por todos nós que acreditamos nesta famigerada democracia na verdade dos que detêm os cargos eletivos, comissionados e concursados, o âmbito geral do funcionalismo público – estão pouco se importando com o povo! O leitor me permitia um palavrão no lugar de “se importando”, certo!?, mas o evitei em respeito.

Os protestos pacíficos deveriam, em estado normal de funcionamento do cérebro destes senhores iluminados, servir para eliminar abusos e exigências inócuas, como este tal passaporte vacinal.

(Obviamente, o leitor aqui sabe que quem está vacinado com duas, três ou quatro doses de Pfizer, Astrazeneca e Coronavac – ou qualquer outra – pega e transmite o novo coronavírus novamente, né!, portanto, noves fora, valem apenas para não causar danos maiores ao contaminado).

Com poucos neurônios, alguém sério saberia que criar passaporte vacinal serve para nada efetivamente, senão criar transtornos burocráticos e mostrar poder de uns iluminados sobre outros sombreados.

Povo na rua e eleições

Agora, de maneira rápida, só a rua pode mudar as coisas. No médio prazo, cerca de um ano, as eleições podem ajudar bastante também, caso o povo não eleja, como diz o jornalista e escritor Guilherme Fiúza, os “tiranetes” de sempre, colocados nas cédulas eleitorais por partidos viciados como dados de trapaceiro. Se os partidos escolhem sempre os mesmos nomes, que mudança se há de fazer nas eleições? Seis por meia-dúzia.

Sair um dia para as ruas, já vimos, não causa efeito. Só teremos mudanças geradas pela população se esta ficar na rua até que as mudanças efetivamente ocorram. Pode até haver revezamento, mas o povo não deve sair das ruas. Não precisa nem dos caminhoneiros, se o povo puder ficar de três a quatro dias sobre pressão nos legislativos e judiciários – a turminha que está realmente atravancando o país.

A Lei negativa

Precisamos de leis negativas, aquelas que proíbem o legislador de criar leis que cerceiem as liberdades de pensamento, de expressão, de movimento, de propriedade, de livre iniciativa.

Nos Estados Unidos, 14 estados proibiram a exigência de passaportes para vacinas (Alabama, Arizona, Arkansas, Flórida, Geórgia, Idaho, Indiana, Iowa, Montana, Dakota do Norte, Carolina do Sul, Dakota do Sul, Texas, Wyoming), uns pressionados pela população, outros nem necessário isto foi. A exigência de passaporte de vacina, como o leitor também sabe, evita a criação de uma sociedade de duas camadas: de pessoas com liberdade de viver como quiserem e outras cujas vidas seriam restritas apenas com base no status de vacinação.

E este passaporte, caro leitor, é o início de um sistema de crédito social, objetivo final dos tiranetes controladores de povo que querem continuar sendo a elite do mundo. Perceba, pois isto é importante: o passaporte de vacina ou qualquer outro tipo de certificação por si só não são o objetivo final: a elite política testa este meio para avançar sobre mais liberdades e implementar o sistema de crédito social já implementado na China.

Feito isso, ninguém mais vai para a rua, as liberdades acabam para o povo (não para a elite política e seus amigos), e tudo estará conforme querem os nossos – aí sim – donos.


Cláudio Toldo é diretor da Editora Awning. Lecionou em duas universidades do Sul de Santa Catarina e tem experiência em diversos meios de comunicação, atuando na área de reportagem em jornalismo impresso, planejamento gráfico e editorial, jornalismo educacional, jornalismo empresarial, assessoria de imprensa, planejamento em comunicação e webjornalismo.

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